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Difusão Científica

“INSPIRANDO PESSOAS, PROMOVEMOS MUDANÇAS!”

Comunicação Científica

Ao longo dos anos, a pesquisa científica desempenhou um papel fundamental para entendermos melhor nosso planeta e como ele funciona. Na área da biologia não foi diferente. Como sociedade, precisávamos entender o mundo em que vivemos e as espécies que o habitam conosco. Pesquisando outras formas de vida, conseguimos perceber como cada indivíduo tem um importante papel em um grande ciclo da vida, desempenhando suas funções específicas, para que o ecossistema em que vivemos funcione. Através da ciência, percebemos que a forma com a qual estamos lidando com o planeta e com outros seres vivos é insustentável, levando a extinções em massa de outras espécies e tornando nossa própria casa cada vez mais inóspita. 


Levando isso em consideração, percebeu-se que havia a necessidade de criar métodos para informar, educar, compartilhar e aumentar a abrangência das informações relevantes geradas pela ciência, promovendo conscientização sobre tópicos chaves para a conservação de espécies ou ambientes. Nesse contexto, surgiram os projetos de conservação que, através dos dados científicos, tiveram embasamento para definir quais direcionamentos e ações para preservar determinadas espécies deveriam ser seguidos. Porém, somente os dados gerados pelos cientistas não são o suficiente para alcançar mudanças necessárias em uma sociedade muito heterogênea. Para que projetos de conservação funcionem, é necessário dialogar com pessoas de todos os tipos, com diferentes classes sociais, escolaridade, necessidades e formas de ver o mundo.


Existem duas vertentes para a comunicação científica. A primeira e a mais antiga é a divulgação de especialista para especialista - público com formação científica ou com conhecimento prévio sobre o assunto. A segunda forma, e a mais recente, é a divulgação para o público leigo (seja em mídias mais tradicionais, como jornais e revistas, ou em suportes contemporâneos como sites e mídias sociais, ou até mesmo presencialmente em palestras ou apresentações em escolas para crianças), normalmente conduzida por profissionais da área da comunicação envolvidos com o meio científico, ou até mesmo por cientistas com conhecimentos da área de comunicação, para audiências não especializadas.
 

O Projeto Amigos da Jubarte acredita que a comunicação científica, se realizada com sucesso, pode trazer mais apoio para a pesquisa científica, ou ainda mais importante, para sustentar a tomada de decisão na criação de políticas públicas e gerar discussões éticas sobre os temas em questão. Para a realização da divulgação ou difusão científica, os comunicadores do projeto usam de ferramentas como a cultura e o entretenimento. Utilizando-se de plataformas já aceitas e consumidas pela sociedade, que desperte o interesse do público, abrindo assim espaço para a educação e, consequentemente, a conscientização ambiental.

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Criar imagens cativantes é uma tentativa de fazer com que os dados obtidos pela equipe de pesquisa do projeto cheguem até o público da maneira mais consciente possível, mostrando a beleza e a importância do animal para o ecossistema. Unir pesquisa científica, turismo e cultura é uma iniciativa cada vez mais utilizada no mundo da conservação ambiental para atingir esse fim. 


Ações multidisciplinares desse tipo permitem não somente proteger a espécie, como também instigar o interesse popular pelo turismo sustentável. Através de imagens, o Projeto Amigos da Jubarte consegue visibilidade na sociedade, ganhando dela reconhecimento e apoio. Ao somar resultados com outras iniciativas, aproximamos as pessoas dos ambientes naturais e das riquezas que eles trazem, e amplificamos ações de conservação.

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A sensibilização ambiental através de imagens consiste em utilizar fotografias e vídeos como agente de mudança. O entendimento da importância de coexistir de maneira equilibrada com outras espécies só é adquirida com o tempo. Nossa indiferença em relação às questões ambientais é movida pela falta de conhecimento. 


Por outro lado, quando aumentamos o contato com a natureza, o interesse por suas maravilhas - e também pelo que a ameaça - é despertado. Situações como a de estar bem próximo às mamães jubartes e seus filhotes emociona até mesmo os menos sensíveis. A partir de então, ameaças como a caça, poluição e atropelamento por navios causam enorme desconforto. Uma vez sensibilizados, somos incentivados a refletir sobre a questão e nos posicionar perante ela. 

Utilização de Imagens para a Conservação

As baleias são animais carismáticos, que encantam por sua elegância e tamanho. São criaturas ideais para tornarem-se espécies "guarda-chuva'', ou seja, espécies que, devido ao seu apelo, ajudam a proteger de forma direta ou indireta outras espécies que habitam o mesmo ambiente. No caso das baleias, seu fascínio entre a população pode ajudar a proteger grandes áreas do oceano. 

Fortalecer a importância das baleias perante o público brasileiro pode ajudar a sensibilizar a sociedade sobre os benefícios que elas podem trazer ao meio ambiente e para a economia local, bem como mostrar as ameaças que sofrem.

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Na Mídia

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O impacto midiático relacionado às baleias capixabas cresceu significativamente nos últimos anos. Ao criar histórias de interesse público, chamamos a atenção da mídia. Esse trabalho com a conservação das baleias-jubarte capixabas, através da pesquisa científica, fomento do turismo sustentável e a educação ambiental, obteve resultados muito positivos devido ao potencial da grande população desses cetáceos na costa do Espírito Santo. Foi possível chamar a atenção nacional para as baleias e a atividade de observação em águas capixabas relativamente rápido, inclusive com matérias na rede Globo (Programa “Fantástico”), National Geographic e BBC Brasil.

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Sensibilização Multiplataforma

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A disseminação da informação acerca das baleias-jubarte via mídias sociais para a população capixaba é amplamente realizada, contemplando matérias espontâneas em TV, rádios, jornais e revistas. Além dos perfis criados no YouTube FaceBook e Instagram, seguidos por milhares de pessoas, uma das prioridades do Projeto Amigos da Jubarte é repassar as informações relevantes para uma linguagem acessível, de modo a despertar o interesse da população junto a esses cetáceos, gerando interação de conteúdo e compartilhamento.

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Banco de Imagem

das Baleias Capixabas

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A cada nova temporada, captamos imagens expressivas do comportamento das baleias-jubarte, com tecnologias cada vez mais eficientes. Esse acervo está sendo catalogado e armazenado em um banco de imagens online, onde participantes do Projeto Amigos da Jubarte e seus parceiros têm acesso para realizarem ações de pesquisa científica, educação ambiental, difusão científica ou ilustração de relatórios.

Um dos focos do Projeto Amigos da Jubarte, além da coleta de dados científicos, é fotografar e filmar os animais, buscando utilizar esse material na divulgação das baleias capixabas.

No início do projeto Amigos da Jubarte, em 2014, as pessoas eram céticas em relação à presença significante das baleias-jubarte no litoral capixaba. Para comprovar que o Espírito Santo é um grande centro reprodutivo das baleias-jubarte, comparável à Bahia, eram necessárias evidências palpáveis. Foi então que o poder público, setor privado e sociedade civil, entenderam o grande potencial da população de baleias no litoral capixaba, sensibilizados por imagens de baleias, com a reconhecível silhueta do litoral do Espírito Santo ao fundo, somadas às informações obtidas nas pesquisas científicas.

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